Cupins: a localização do ninho e o controle da infestação
Para se detectar a presença dos cupins é necessário investigar todos os locais onde estes poderiam buscar alimento e os locais onde podem ficar.
O objetivo do controle é exterminar todos os indivíduos da colônia, pois se há sobreviventes, estes poderiam se diferenciar em reprodutivos secundários e restabelecer a colônia, retomando a infestação.
Assim, se localizamos o ninho, o controle torna-se bem mais fácil e eficiente. Como já afirmamos, Cupins podem ser encontrados em peças de madeira, no solo, ou até mesmo em árvores vivas.
No caso de construções, é necessário verificar toda e qualquer estrutura de madeira, como engradamento de telhados, portais, janelas, pisos, alisares, rodapés, etc.
Normalmente, o dano não é aparente e, por isso, pode ser necessário retirar algumas peças de madeira, para verificar no seu interior e na parede adjacente.
Algumas espécies de cupins xilófagos vivem dentro da própria peça de madeira que atacam, enquanto outros constroem ninhos globosos, utilizando o material celulósico e/ou solo. Estes ninhos podem ser encontrados em sótãos, porões, ou mesmo no interior do solo das imediações das construções.
É muito simples distinguir se uma determinada infestação é causada por cupins que nidificam dentro da madeira ou por aqueles que nidificam em ninhos independentes.
Os cupins que habitam no interior da madeira normalmente excretam um pó granuloso, conforme mencionado acima. Este pó normalmente se acumula próximo à peça atacada, sendo, portanto, facilmente detectável. Já os outros cupins xilófagos, que nidificam em ninhos independentes, não produzem este pó.
Os ninhos de cupins que habitam no solo podem ser subterrâneos, ou então “epígeos” (isto é, construídos sobre a superfície do solo). Os ninhos mais comuns são aqueles conhecidos como “montículo”, muito frequentes em pastagens.
Os ninhos de “terra solta”, construídos pelos cupins do gênero Syntermes, também são comuns no ambiente agrícola.
Cupins também podem nidificar no interior do solo, em ninhos que não são visíveis à superfície. Neste caso, a localização do ninho é muito mais difícil, e o controle mais problemático. Muitas espécies xilófagas fazem este tipo de ninho.
Estas espécies normalmente nidificam no solo nas imediações de construções, e constroem canais subterrâneos (ou mesmo túneis superficiais) até alcançar a estrutura em questão. Os túneis superficiais são facilmente identificáveis, pois são construídos sobre as paredes e peças de madeira da construção.
O controle destes cupins pode ser complicado pelo fato de algumas espécies construírem uma série de ninhos interconectados (chamados “ninhos policálicos”). Desta forma, para controle destas espécies é necessário localizar e exterminar todos os ninhos interconectados que compõem a colônia.
Cupins, também, podem construir seus ninhos usando galhos de árvores vivas como suporte. Estes ninhos variam muito em forma e consistência. Alguns são globosos e de consistência frágil, como se fossem feitos de cartão.
Outros são aplanados e resistentes, por serem feitos de argila. Não se deve confundir tais ninhos, conhecidos como ninhos arborícolas, com os ninhos de abelhas nativas (por exemplo, “abelha-cachorro” ou “arapuá”).
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